segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


ROTEIRO TURISTICO PARA UM FIM-DE-SEMANA NO SABUGAL
1º Dia
Em 1296, D. Dinis conquistou as terras do Riba-Côa, que se encontravam sob poder espanhol, tendo ficado definitivamente portuguesas com a assinatura do tratado de Alcanizes, em Novembro de 1297.
Tendo o Sabugal uma história antiga aliciante, convidamo-lo a visitar-lo.
Estacionando o carro no Largo de S. Tiago, poderá usufruir de uma visita ao museu e ao cruzeiro. Seguindo a pé até à Praça da República, encontra ao seu lado esquerdo a casa dos Britos (antigo solar dos Costa Fraião, no séc. XVII) e do seu lado direito a Câmara Municipal do Sabugal.
Por detrás da Câmara situam-se os Lapidários de várias zonas do concelho.
Continuando a exploração, seguem para o Exlíbris do Sabugal, que é o Castelo de cinco quinas, único em Portugal, para tal terá de passar pela Torre Sineira e Porta da Vila, subindo pela Rua Stº Condestável e ao chegar ao Largo Stª. Maria de Fátima encontrará, então, o Pelourinho e o Castelo.
De seguida aconselhamos que contorne o Castelo, passando pelo Largo de Alcanizes, descendo a escadaria da Sra. Dos Aflitos encontra a Ponte do Côa ( ponte velha). Passando pela Av. Ismael Mota irá avistar a Praia Fluvial do Rio Côa, tendo a sua nascente na Serra das Mesas, Fóios.
Continuando a caminhada passará pela Estátua, Nossa Sra. Da Graça e ao chegar ao Largo da Fonte, terá oportunidade de visualizar o próprio Largo da Fonte e o seu Brazão.
Percorrendo as seguintes ruas: Ruas 5 de Outubro e Rua Gil Vicente, poderá admirar a Capela da Misericórdia.
Ao voltar à viatura deve seguir a Rua Cândido do Reis, passando pelo Largo de S. João onde se localiza a Igreja Matriz, que por sua vez vai dar à Praça da Republica e ao largo de São Tiago, ponto inicial.




2º Dia
Saia do Sabugal pela estrada Nacional 233 em direcção a Vilar Formoso e percorridos 12 km encontra a aldeia de Vila Boa.
Siga à direita para a ermida de Santo Antão, local onde no dia 17 de Janeiro decorrem as festas deste Santo padroeiro.
Santo Antão (Antonius, em latim), que se confunde com o Santo António de Lisboa, nasceu por volta do ano 251 no alto Egipto e morreu em 356, com 105 anos.
Nas imagens de Santo Antão, o Santo é sempre acompanhado pelo porco, que mais parece um pacífico cão de companhia, tornando-se mesmo o advogado destes animais e seus criadores (em Portugal, na reza do terço em família todos os dias se pede a Santo Antão que cuide dos animais). Na festa de Vila Boa podemos assistir à missa em louvor de Santo Antão, por volta das 12 horas, à qual se segue a procissão em volta da capela, com o Santo acompanhado da banda filarmónica.
Depois da festa religiosa segue-se a arrematação das oferendas feitas ao Santo (chouriças e pés de porco).
A devoção a Santo Antão espalhou-se com certa intensidade por toda a região fronteiriça, vindo devotos de toda a região.
No final das arrematações as pessoas juntam-se para assar e comer tudo o que trouxeram, acompanhando com cânticos alusivos ao Santo, pelo dia fora. Ao anoitecer começa o baile para animar ainda mais a festa.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

AS JANEIRAS

Segundo Joaquim Correia, na sua obra Memorias sobre o Concelho do Sabugal, nas diferentes épocas do ano o povo entoa diversas músicas, adequadas aos vários serviços, festas religiosas e romarias.
Uma dessas músicas é a que se canta em todo o mês de Janeiro, pouco depois do por do sol.
Muitos grupos de rapazes e raparigas, compostos de pessoas de diferentes classes, cantam à porta dos familiares mais abastados. É um modo de darem as boas festas ou de angariar presentes para depois fazerem um grande jantar.
É antiquíssimo o uso de pedir as janeiras, tendo origem nas festas representando assim a reminiscência de um costume romano.
A forma singela e mais rude é usada pelas crianças.
Mas a musa popular há muito inspirou esta gente e disso vamos dar ideia, transcrevendo algumas quadras, que há longos anos correm:

“JANEIRAS”
Levante-se lá senhora
Desse banco de cortiça
Venha -nos dar as janeiras
Morcela ou chouriça

Levante-se lá senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as janeiras
Que está um frio que mata.

Ó que estrela tão brilhante
Que nos vêm iluminar
É a senhora desta casa
Que nos vêm a convidar.


Ó que estrela tão brilhante
Que vêm dos lados do norte
Á família desta casa
Que Deus lhe dê boa sorte.

Alegrai-vos companheiras
Que eu já sinto gente andar
É a senhora desta casa
Que nos vêm a convidar.

Ainda agora aqui cheguei
Logo pus o pé na escada
Logo o meu coração disse
Que aqui mora gente honrada.

Viva lá minha senhora
Raminho de salsa crua
Quando chega á janela
Põe-se o sol e nasce a lua.

De quem era o anel de ouro
Que se achou no arvoredo
Era da menina Sofia
Que o deixou cair do dedo.

Mas quantas vezes sucede que, depois de despedir ou ralhar ao rancho, a dona da casa ouve estridula gargalhada ou a conhecida frase:
-Surra, velha! Que se deixou empulhar!
Então entra todo o rancho, de gente amiga, disfarçada, comendo e bebendo alegremente.

A nossa Árvore


No âmbito da actividade integradora, no modulo de Cidadania e profissionalidade, elaborou-se uma árvore de Natal que continha os direitos e deveres dos cidadãos.
As formandas trouxeram um pequeno carvalho, onde com diversos materiais elaboraram enfeites de Natal com os direitos e deveres em português e inglês. No qual, a respectiva foi também decorada com ouriços, folhas de carvalho e musgos.
Depois de elaborada chegou-se ao consenso que a respectiva árvore de Natal, será exposta no hall de entrada, das Piscinas Municipais, para ser apreciada pelos seus utentes.
As formandas da célula 2000, desejam-lhe um feliz ANO NOVO…