terça-feira, 25 de agosto de 2009

Animais em vias de extinção

O Lince

Nome científico: Linx pardino
Família: Felídios
Principais características: Mamífero carnívoro da família dos felídeos que possui agudeza de visão e um pincel de pelos longos em cada pavilhão auricular, representado na península ibérica, é também conhecido por lobo-cerval e gato-bravo.
Habitat: Presentemente é possível encontrar o Lince na península Ibérica, designadamente nas áreas abaixo assinaladas:

Alimentação: O Lince Ibérico come coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia.
Havendo falta de coelho, o Lynx pardinus caça e come veado jovem, mouflon, pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas.

CADEIA ALIMEMTAR DO LINCE




Lince capturando um coelho





Comportamento: O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 km diários.


Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos.
A presa é geralmente levada a uma distância considerável antes de ser comida, sendo os restos enterrados. Utiliza uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constrói ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha.
É uma espécie extremamente especialista, a nível trófico e de habitat. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.
A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua ocorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira.
A progressiva extinção do lince: O Lince tem vindo a desaparecer em grande número, pelo que se não forem urgentemente tomadas medidas adequadas, o Lince, poderá vir a desaparecer.



Comportamento
É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
Os acasalamentos ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais.Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.

Há ou não linces na Serra da Malcata?



Possibilidade de reprodução em cativeiro

A presidente da Comissão Directiva da Reserva Natural da Serra da Malcata, Sofia Silveira, considera que a controvérsia, suscitada nos últimos meses, sobre a existência de linces naquela área protegida não faz qualquer sentido. Mesmo sem querer avançar números e de sublinhar que se trata de uma espécie «em situação crítica», Sofia Silveira garante que há linces na Malcata. A presidente da Comissão Directiva garantiu ainda que a Reserva vai continuar a desenvolver acções no âmbito da preservação do lince, nomeadamente no que diz respeito à conservação de habitats e construção de abrigos artificiais.


Reprodução do lince em cativeiro, para posterior reintrodução no habitat natural. Mas enquanto em Portugal, nomeadamente na Serra da Malcata ainda não existem essas estruturas, há um acordo com os Entretanto, existe no Instituto de Conservação da Natureza (ICN) um plano de acção que prevê a possibilidade de espanhóis que já possuem áreas vedadas e adaptadas para o efeito. No âmbito desse acordo, foi convidado um especialista americano em captura de linces para que possam ser enviados para a Espanha. O especialista deverá começar a trabalhar em Portugal já no mês de Março.

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