sábado, 9 de maio de 2009

A HISTÓRIA DA OLIVEIRA

A oliveira é conhecida especificamente como Olea europaea, família Oleaceae. São árvores baixas de tronco retorcido nativas, da parte oriental, do Mar Mediterrâneo. Os seus frutos, das azeitonas os homens aprenderam a extrair o azeite. Este era empregado como, combustível ou na alimentação. O homem começou a explorar o comercio do azeite oliva, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos Minóicos, associavam a árvore à força e à vida. Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das oliveiras presentes na Palestina (ou para alguns de Israel) nos dias actuais devam ter mais de 2500 anos de idade.
Descrição botânica
Origem
A oliveira brava (zambujeiro) existe numa área geograficamente separada; tem uma ocorrência natural vasta em zonas não ligadas entre si: área mediterrânea, médio oriente e África do sul. Daí é também bastante diversa a área das actuais variedades culturais.
Raiz
As raízes poderosas e compridas da Oliveira podem chegar a uma profundidade de 6 metros, através do qual têm sempre a possibilidade de obter água para o seu desenvolvimento.

Tronco

A madeira é de crescimento lento, chega aos 20 metros de altura. As oliveiras em olivais são podadas para se manterem pequenas de forma que a colheita das azeitonas seja facilitada. A oliveira necessita de muito tempo para crescer mas, no entanto, pode viver muitas centenas de anos. O exemplar mais antigo que se conhece, em Itália, tem 1700 anos, tal como um exemplar em Israel. A oliveira mais antiga da Europa considera-se que seja uma com cerca de 2000 anos perto da localidade montenegrina de Bar.

Folha

A oliveira é uma planta de folha perene, o que significa que nunca perde totalmente a sua folha; em vez disso, as folhas mais velhas vão caindo ao longo do ano. As folhas pequenas, simples e luzidias são verde acinzentadas na frente e de um cinzento prateado e brilhante por trás. Estas são estreitas, pontiagudas e simples. Na parte de trás têm pequenos pelos, que protegem a árvore da desidratação recapturando a água e conduzindo-a de novo para as folhas.
Rebentos e flores
Dependendo da área em que se encontram, as oliveiras florescem entre o fim de Abril e o princípio de Junho; em cada fluorescência encontram-se entre 10 e 40 flores. As flores brancas ou amarelas são hermafroditas, mas podem no entanto ser funcionalmente monos sexuadas. A flor compõe-se de 4 sé palas e 3 pétalas crescidas. Sendo sujeita a falta de água ou de nutrientes cerca de 6 semanas antes da flor, a colheita é reduzida uma vez que o número de flores é reduzido e estas não produzirão fruto. A maioria das espécies polinizam-se a si próprias, apesar da polinização à distância produzir rendimentos maiores. Outros tipos exigem a polinização à distância e necessitam do pólen de um exemplar diferente. As flores são polinizadas pelo vento.

Fruto

A partir da flor forma-se, depois da polinização, o fruto: a azeitona. É um fruto com caroço, tendo um caroço revestido de polpa mole. A cor da azeitona antes de estar madura é verde e depois de estar madura torna-se preta ou violeta - acastanhada. A árvore atinge o ponto de produção óptimo com cerca de 20 anos. A composição média de uma azeitona é: água (50%), azeite (22%), açúcar (19%), celulose (5,8%) e proteínas (1,6%).

Ecologia

A oliveira é um elemento importante da vegetação mediterrânea e da agricultura desta região. A oliveira vive no clima mediterrânico, com temperaturas médias anuais entre os 15 e os 20º centígrados entre 500 e 700 milímetros de precipitação, sendo necessários, no mínimo, 200 milímetros.

Fertilização
O azoto é um dos nutrientes que mais frequentemente condiciona a produção da oliveira (Olea europaea L.), considerando alguns autores que a sua aplicação pode alterar a qualidade do azeite. Os resultados encontrados, que estão de acordo com os obtidos em cultivos de regiões distintas do país, este não entrevem na qualidade do azeite não são influenciados pela fertilização azotada.

Sistematização

A espécie Olea europeaea divide-se em diversas sub-espécies: Olea europaea sub-esp. europaea: A origem das oliveiras genuínas é toda a área mediterrânica e as Canárias. Desta variedade foram criadas todas as outras. A partir desta variedade é escrito o resto do artigo. Olea europaea sub-esp. Africana é uma árvore com entre 9 e 12 metros de altura que está espalhada pela África, Madagáscar, Arábia, Índia e até China. Os frutos, de doces a amargos, são apreciados por pessoas e animais. Pode fazer-se chá das folhas e dos frutos faz-se um pigmento. A madeira dura e castanho - dourada é usada para fazer mobílias e objectos de arte. Os produtos desta espécie são também utilizados como mezinha para as doenças renais. O seu cultivo é possível mesmo em áreas muito secas.

SintomatologiaAs larvas destroem a polpa da azeitona, a qual cai com facilidade, seca e apodrece. O azeite produzido com estas azeitonas é de má qualidade e tem acidez elevada. As feridas provocadas nos frutos são uma porta de entrada para a gafa nas infecções outonais. A azeitona para conserva torna-se imprópria.


Receita para 4 pessoas

INGREDIENTES
:
4 postas de bacalhau
0,5kg batatas
1k de couve branca
3dl de azeite
3dl de vinagre
Sal q.b

PREPARAÇÃO
:
Num tacho cozer a couve com as batatas e o sal,
Noutro recipiente cozer o bacalhau,
Quando todos os ingredientes estiverem cozidos são escorridos.
Servir quente e regar com azeite e vinagre.

Obs. Este é um prato tradicional, da região centro.
Trabalho Elaborado Por:

Cristina Almeida
Maria Sílvia Moreira

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